Serra (PSDB) e Kassab (DEM) anunciaram no dia 4 desse mês o início das obras que vão construir mais 23Km de pista em torno da Marginal Tietê. Até aqui se sabe que será necessário o corte de 559 árvores da região, e os cortes começaram na madrugada de ontem (imagem).
O gasto será de R$ 1,3 bilhão. Há denúncias de que o projeto é uma retribuição a empreiteiras que financiaram as campanhas dos colegas citados acima. Segundo a assessoria de imprensa da corja, os pontos positivos do projeto são: Redução dos congestionamentos (Até quando? 2010?); economia de tempo e de combustível (Isso mesmo, aí dá pra gente ficar mais neurótico e sobra combustível para queimar mais pra frente); o projeto prevê compensações ambientais (Vão plantar mudas de qualquer coisa em local a centenas de quilômetros dali); criação de 2.000 empregos diretos e 6.000 indiretos (Legal, mais sub-empregos temporários e na área em que as condições são as piores possíveis: construção civil).
Há alguns “poréns”, entretanto... O que ocorrerá com a população que mora nas redondezas? Ainda não foram informados de nada, mas a qualquer momento a PM vai bater na porta de cada um com um ordem de despejo e uma indenização de R$ 5.000!!
Ah, quanto aos outros “entretantos”...nem vale a pena comentar, vamos economizar palavras.
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Em tempo!
ResponderExcluirA múmero médio de carros novos na frota paulistana, por dia, é de 800!!
Imagine se toda essa grana que se investe em abertura de novos espaços para o carro fosse investida em transporte público e meios de transporte sustentáveis...
ResponderExcluirAs cidades seriam completamente transitáveis!
Alguém me explica este mundo?
...e outra, com a grana que é usada pra fazer meia dúzia de pistas ou um viaduto numa cidade grande como São Paulo, daria pra transformar em "paraíso" uma porrada de municípios do interior. Cadê o discurso de descentralizar o desenvolvimento, diminuir o êxodo para as cidades de grande porte. Obras de infra-estrutura entre outras iniciativas são extremamente mais baratas em cidades menores...percebam as possibilidades que estão implicadas numa simples mudança de foco político...não estou falando nada de revolucionário aqui, é uma questão óbvia.
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